E-Book e Web 2.0 no setor editorial em Portugal e Brasil

  1. Dos Santos Gonçalves, Jorge Manuel
Dirigida por:
  1. Raquel Gómez Díaz Director/a
  2. José Antonio Cordón García Director/a

Universidad de defensa: Universidad de Salamanca

Fecha de defensa: 17 de septiembre de 2014

Tribunal:
  1. Asunción Escribano Hernández Presidenta
  2. Araceli García Rodríguez Secretario/a
  3. María Isabel Morales Sánchez Vocal
  4. Jorge Juan Sánchez Iglesias Vocal
  5. Maria Manuel Borges Vocal

Tipo: Tesis

Resumen

[POR]O advento das aplicações derivadas da denominada Web 2.0 – Wikipedia, You Tube, redes sociais online, microblogging, blogs, etc. – levou a uma transformação histórica nos hábitos de leitura e de escrita na Internet. Os leitores podem participar em redes sociais, recomendando livros, fazendo upload de fotos e videos na Rede; editar textos na Wikipedia, entre outras formas de produzir, partilhar e consumir conteúdos. A convergência das tecnologias Web 2.0 e das novas formas de edição digital está a imprimir novas dinâmicas ao papel tradicional das editoras. Estas, atentas aos mais recentes desenvolvimentos das Tecnologias da Informação e da Comunicação, devem procurar adaptar os seus negócios a esta incontornável realidade, sob pena de ficarem para trás na competição com as suas concorrentes. O uso dessas aplicações da Web 2.0 torna-se um imperativo nos sites das editoras, na medida em que a Internet é, cada vez mais, a melhor maneira de interagir com o seu público-alvo. O mercado editorial começa a oferecer livros em formato digital, apesar de a oferta não ser ainda tão abundante e variada como seria de esperar. A tendência será a de cada vez mais as editoras disponibilizarem uma maior oferta de e-books e audiobooks. Os editores estão a aceitar o desafio da revolução digital, aproveitando a oportunidade para desenvolver novos e excitantes serviços. O conceito de Biblioteca 2.0 constitui um novo modelo de serviço de biblioteca que incentiva a mudança constante e a participação do utilizador na criação de serviços, redefinindo a natureza da relação entre o utilizador e a informação. A informação é posta à disposição do utilizador quando e onde a solicita, garantindo aeliminação das barreiras ao seu uso e reutilização. Contudo, a ubiquidade da informação tem os seus reveses. As redes de intercâmbio de ficheiros peer-2-peer são consideradas pela indústria como uma ameaça, ao passo que os utilizadores reclamam que não devem ser consideradas como tal, com o argumento de que não há qualquer intuito de lucro nas descargas, as quais, além disso, impulsionam a utilização e fruição dos conteúdos, contribuindo para um incremento da visibilidade do trabalho dos autores.