A Páscoa de Jesus, partogénese da nova humanidadeestudo exegético e teológico de Jo 16, 16-33

  1. Areais, Joaquim Domingos da Cunha
Zuzendaria:
  1. José Carlos Silva Carvalho Zuzendaria

Defentsa unibertsitatea: Universidade Católica Portuguesa

Fecha de defensa: 2020(e)ko iraila-(a)k 22

Epaimahaia:
  1. Santiago Guijarro Oporto Kidea

Mota: Tesia

Laburpena

No QE, a Páscoa de Jesus é apresentada de modo narrativo no capítulo 20 e interpretada de modo discursivo nos dois precedentes discursos de despedida: enquanto Jo 14,18-26 descreve a relevância cristológica da experiência pascal para todos os cristãos, Jo 16,16-33 sublinha o seu significado soteriológico e eclesiológico para a vida dos discípulos, no mundo. A vida do discípulo de Cristo é apresentada como uma passagem da tristeza causada pelo mundo à alegria escatológica. Esta transformação é ilustrada pela paroimia da mulher parturiente (16,21): ela passa da dor à alegria de dar à luz um novo homem. O mesmo aplica-se ao evento pascal: a tristeza provocada pela morte e ausência de Cristo é transformada pela certeza pascal: o crucificado vive. A tristeza dos discípulos transforma-se em alegria e paz, originando uma nova humanidade (re)criada pelo Espírito. Nesse sentido, considero como palavras chave deste texto: a Hora, o parto/nascimento, a tribulação, a tristeza (angústia), a alegria, a nova humanidade e a paz de Cristo.