O sentido da existência humana e o problema da liberdadepretextos para uma síntese antropológica na filosofia de A. Millán-Puelles

  1. Cacuchi, José Vicente
Dirigida por:
  1. Ana María Andaluz Romanillos Directora

Universidad de defensa: Universidad Pontificia de Salamanca

Año de defensa: 2004

Tribunal:
  1. Pilar Fernández Beites Presidente/a
  2. Jesús Manuel Conderana Cerrillo Secretario
  3. Ana María Andaluz Romanillos Vocal
  4. Saturnino Álvarez Turienzo Vocal
  5. Francisco Rodríguez Pascual Vocal

Tipo: Tesis

Resumen

A Antropologia Filosófica, tal como a própria designação indica, é uma ciência que se pretende dedicada à compreensão do fenómeno humano, num sentido alargado. Mas não se reduz a isso, pois também implica realizar esse objectivo através de premissas filosóficas. Henrique Vaz acusa o homem (ocidental) de se avaliar a si mesmo sob uma perspectiva unilateralmente marcada pela tradição greco-romana e pela judaico-cristã. Deste ponto de vista, o humano olhado e percebido numa dupla consideração: se por um lado, é percebido como portador de uma razão universal (animal rationale), por outro lado, é visto como tendo uma liberdade de decisão, de escolha (liberum arbitrium) — que por sua vez, virão dar origem ao surgimento das duas formas mais preciosas do conhecimento humano, que são a metafísica e a ética. Por conseguinte, Millán-Puelles defenderá que a "Antropologia Filosófica deve situar-se na intersecção desses dois saberes, na medida em que ela irá coroar a sua explicação do homem com as duas prerrogativas da "razão teorética" e da "razão prática". Os dois aspectos da realidade humana irão submeter-se judicatura dessas duas instâncias" .